sexta-feira, 27 de março de 2015

sábado, 21 de março de 2015

Domingo a noite

Como agora estou convivendo com muitos bebês, meu sobrinho e filhos de amigas, conversando com estas mamães ,vou relembrando algumas coisas do meu pequeno. E destas conversas, me veio as dificuldades do domingo à noite. Explico, houve um tempo, entre os dois e três meses mais ou menos, que o domingo a noite era um suplício. Nosso pequeno chorava muito, demorava a dormir e nada o consolava.

Era bem difícil, mas eu tinha uma explicação para tudo baseada na experiência e em algo que li no livro "Criando bebês". Do qual admito tinha muito preconceito, mas  que recomendo a leitura principalmente do capítulo "Cólica e o bebê que chora", esclarecedor e  'calmatizador ' para mamães e papais.

Segundo o livro bebês estão se acostumando com o mundo,  os sons, as imagens, o ambiente que o cerca, às vezes são muito estímulos que podem deixar o bebê hiper estimulado o que leva a a um desconforto seguido de  choro.

É importante mantermos o bebê num ambiente tranquilo no início, evitando muitos estímulos, tudo deve ser aos poucos, mas sabemos também que todos querem conhecer nosso pequeno e as visitas são mais frequentes nos fins de semanas

Comigo não foi diferente, nossa semana era bem tranquila só eu e ele, o papai à noite, dindos e avôs as vezes, no resto uma calmaria só. Mas no fim de semana, quanta agitação. Muitas visitas, colos, conversas, um agito . Sem falar que no segundo mês só em casa os pais anseiam por um passeio, principalmente para mostrar seu pequeno e receber elogios,-Que bebê lindo!. Mas isto tem um resultado o domingo à noite.

Muito choro, desconforto, você faz tudo como nos outros dias, mas nada acalma o pequeno que chora muito, às vezes até dormir. Ouvia muito," -Isto é cólica", mas acredito que sim e não. Sim e não porque tenho uma explicação diferente para cólica.

Conforme o livro já citado a cólica é uma demonstração de desconforto do bebê ocasionado por excesso de estímulos e seu remédio é calmaria. Faz parte de um ciclo vicioso, onde nós pais ficamos tão enlouquecidos  que esquecemos a causa e nos concentramos apenas no efeito, no caso o choro.

Portanto no domingo após enlouquecer, sem ter resultados mesmo depois de  um banho, um mamada no seu quartinho silencioso e escurinho,  eis que meu pequeno adormecia, calmo e sereno como se nada tivesse acontecido.

Não este texto não e para que você corra com as visitas, apenas é para lhe dizer que o domingo a noite é difícil, tem um porquê e com calma, paciência e muito amor vai passar.

quinta-feira, 5 de março de 2015

Olha quem está caminhando

Quando o bebê começa a caminhar, nós mamães e papais ficamos apreensivos com os tombos, perigos e afins que o momento propicia. As pessoas do convívio também e todos iniciam o cerco ao caminhante. Esta proteção por vezes exagerada gera um ambiente de insegurança que contamina o bebê, que confiante com a nova fase pode ficar inseguro e ate regredir.

Importante nesta fase e passar segurança, e claro tornar seguro, na medida do possível os ambientes do bebê e ficar ciente que os tombos são parte do processo de aprendizagem.

Quando nosso pequeno começou a caminhar o deixamos bem livre. Adaptamos a casa com itens de segurança, mas os desníveis, os móveis estão na casa e são obstáculos parte importante do processo.
Procuro ficar atenta e calma quando ele tenta algo novo, primeiro observo, dou palavras de incentivo se ele reclama da dificuldade, só intervenho quando vejo que tem perigo, fora isso deixo livre para tentar.

A testa está roxa, o joelho ralado, mas em dois meses caminhando ele sobe e desce sozinho pequenos desníveis, desvia de obstáculos, troca de direção, passa em cima de objetos pequenos.

Enfim ganhou muita autonomia, vai e volta onde quer sozinho e está se achando.

Um milhão de nãos

Testando 1 2 3, testando.  Entramos num período complicado com nosso pequeno.  O momento de um milhão de nãos.  A todo momento nosso pequeno nos testando para saber se pode, se não é não ou vamos mudar de ideia. 

Falamos tantos nãos que cansa. E dá uma vontade louca de dizer sim e acabar logo com isso, mas respira fundo e... Não, não pode.

É bem difícil,  cansativo e por vezes desesperador. Dá vontade de desistir. Dá vontade de fugir. Mas vamos lá educar é isso, dá trabalho mesmo.  É falar a mesma coisa milhares de vezes no mesmo dia e ter a certeza que amanhã tem mais.

quarta-feira, 4 de março de 2015

No quarto sozinho

De todas as coisas que já passamos neste um ano, deixar nosso pequeno no seu quarto dormindo sozinho foi a mais difícil.

Nós tínhamos tantos receios, mas junto a eles a certeza de que seria um passo importante para sua autonomia, indo de encontro à escolha de transformar o berço em minicama.

Mas se soubesse que seria tão bom. Na ultimas semanas que antecederam este grande passo, as noites estavam bem tumultuadas. O Pedro acordava e demorava horas para voltar a dormir, o caos.

Na primeira noite que o deixamos no seu quarto ele dormiu direto ate às cinco e meia da manhã, acordou e veio para nosso quarto. Eu o peguei no colo e fiz menção de coloca-ló na cama com a gente ele apontou para seu quarto. Levei-o lá, deitei ao seu lado e ele dormiu rapidinho.

E tem sido assim até hoje. Tivemos algumas acordadas no meio da noite, mas é sol leva-lo ate o quarto deitar com ele e ele volta a dormir, às vezes é rápido outras demora.


Após um ano consigo dormir horas a fio. É claro que vamos verificar algumas vezes durante a noite, confesso que o marido mais que eu. Temos umas noites mais difíceis, com muitas acordadas. Mas no geral estamos todos dormindo bem, o que é ótimo.

Como todo passo este foi difícil, mas passou e ficou a certeza de que para as mudanças se estivermos seguros fica mais tranquilo para todo mundo e todo mundo aprende. 

Abraço
Ele todo serelepe conhecendo sua cama nova.
Fazendo pose.

Parabéns papai e mamãe

É vergonhoso ter de compartilhar isso com você que me lê. Saiba que não me orgulho do que fiz, mas entenda estas coisas fazem parte do processo de ser pai e mãe.

Já contei aqui sobre a nova rotina do sono, com a mudança do berço para minicama. Mas o que não contei foi que o Pedro estava dormindo no seu quarto, na sua cama, mas nós, papai e mamãe, não. Nós que mudamos para seu quarto.

Toda noite trazíamos nosso colchão para o quarto dele. Eu sei é vergonhoso, me recriminem se quiser. Mas há três semanas criamos coragem e... dormimos no nosso quarto. Parabéns papai e mamãe, entenderam o titulo deste post? Não foi o Pedro que ficou sozinho, fomos nós que conseguimos ir para nosso quarto.


Parabéns, não vale só para as conquistas de nossos pequenos, mas para as nossas conquistas. Afinal estamos aprendendo a nossa nova função, e toda aprendizagem leva tempo, são erros, acertos e conquistas que têm de ser comemoradas. Comemore sempre.