Já fazia um tempinho tinha pego a receita de massinha de farinha, porque nessa fase de tudo na boca não é recomendável massinha industrializada. Comprei corante alimentício que faltava e esperei o momento.
Três dias de tempo fechado, chuva, sem pátio, Pedro irritado sem querer brincar, mamãe sem ter mais o que inventar, bom para mim são motivos suficientes, risos. Então fiz a massinha , receita abaixo, preparei o espaço e convidei o mocinho para brincadeira.
Ele ficou feliz vendo eu preparar, depois quando pegou a massinha foi só alegria. Amassou, passou na mão, jogou no chão, inevitável, se divertiu bastante. e para minha surpresa não colocou na boca.
Deixei ele bem livre para explorar a textura, brincar do jeito dele, brinquei também, confesso que aproveitei, porque massinha é muito relaxante, juntos nos divertimos.
Ao final a mão grossa de massinha, algum estresse para lavar as mãos, um pouco de massinha no piso, mas mais uma atividade que com certeza vamos repetir.
Massinha de farinha
Ingredientes
2 xícaras de farinha
1 colher de sopa de sal
1 colher de sopa de vinagre branco
Água para dar o ponto
Corante alimentício da cor que preferir
Mistura os ingredientes, menos o corante até dar o ponto.
com a massa pronta divide em partes para as cores escolhidas. adiciona o corante ate chegar no tom. Dica: o corante deixa a massa mais mole por isso deixa a farinha do lado e adiciona mais um pouquinho para dar o ponto de novo.
quinta-feira, 28 de maio de 2015
segunda-feira, 11 de maio de 2015
Função:mãe
Não, esta não será uma postagem
falando de como é difícil ser mãe, que ninguém valoriza a função etc. Esta
postagem é sobre preconceito com a mulher que quer exercer a função de mãe em
tempo integral.
Eu não trabalho fora, dedico meu
tempo ao meu filho, minhas razões são; não quis terceirizar a educação dele,
quero aproveitar o tempo com ele, quero ver todas as suas primeiras vezes.
Tomei esta decisão em conjunto com meu marido e não me arrependo de ser mãe em
tempo integral. Entendam eu fui educadora infantil e não acho que ir para
escola infantil é ruim, mas no momento quero meu filho comigo, e esta experiência
como educadora foi umas das razoes para eu tomar esta decisão, ao ver tantas
primeiras vezes que as mães perdiam não queria que fosse assim comigo quando
chegasse minha vez de estar do outro lado.
Outra questão se refere a limite,
acredito que cada pessoa sabe de seus limites. Eu admiro quem faça, mas eu
sabia que não conseguiria ser mãe e trabalhar fora. Porque quando trabalhava
fora, às vezes estava tão cansada do trabalho, que por sinal gostava bastante,
que eu agradecia a deus por não ter um filho que precisasse de mim porque
estava exausta. Eu sei que tem mães que fazem isso, que trabalham fora, cuidam
dos filhos e da casa, e como disse admiro elas, mas eu não sou assim. Eu queria
ser mãe, com tempo para cuidar, brincar, educar sem outras preocupações.
Mas ser só mãe não é tarefa fácil,
porque é pesado também, quem esta na labuta me entende, é estar à disposição, é
não ter tempo para ti. Mas o mais difícil é o julgamento alheio. Hoje mulher
que fica em casa com os filhos é mal vista. Preguiçosa, não quer trabalhar, tem
medo da vida entre outros preconceitos. Sem falar que acham que por estar em
casa você não tem formação ou profissão, como se esta escolha fosse motivada
por falta de possibilidades de colocação e não escolha pessoal.
A minha tristeza é que quando
tento desabafar com alguém sobre as dificuldades do dia a dia escuto "volta a
trabalhar", como se esta fosse à solução mágica. Inclusive ouvi isto da psicóloga
que visitei por um tempo, quando dei uma pirada. Quando eu tralhava fora se reclamasse do
trabalho ninguém me dizia "para de trabalhar e fica em casa". Eu
ouvia tenha paciência vai melhorar emprego não é perfeito. Mas no cargo de mãe
sofro muito preconceito, é uma escolha que fiz e não me arrependo, mas com
certeza tem suas dificuldades e alegrias.
Por mais certa que estejamos das
nossas escolhas os comentários alheios batem na gente, nas nossas neuras,
complica a vida. A mãe que volta para o
trabalho volta cheia de dúvidas e que fica em casa não sabe se fez a coisa a
certa. O que eu sei é que tenho muitas certezas nas minhas dúvidas, que amo
estar com meu filho e que sim às vezes é chato, como tudo na vida. Queria alguém
para me escutar sem preconceitos, mas fazer o quê? O que fica para mim e espero que para você que me lê é: fortaleço-me na minha escolha cada vez que
vejo o que meu filho esta se tornando e quanto disso estou fazendo parte.
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