terça-feira, 27 de outubro de 2015

Mudança no quarto: mais uma

Como nosso pequeno esta crescendo seu quarto tem que acompanhar . Na sala, tem uma parte da parede em que ele desenha com giz de quadro.

Mas a necessidade de criar e desenhar aumentou e outras paredes, piso foram desenhadas. É muita criatividade precisando de outras opções para extravassar. A solução , ou melhor tentativa foi cobrir com papel contact preto parte do guarda roupa  que virou um quadro negro.


Pedro aprovou e aproveitou.  Uma dica ótima principalmente como opção para as semanas de chuvas.

Espero que tenham gostado e se copiar me conta.

Crescendo e aprendendo

Os dois anos estão chegando.  É tão estranho o quanto passou rápido, mas o que mais surpreende é o quanto ele desenvolveu e mudou.

E nessas mudanças temos alguns percalços.  Coisas que eram parte da rotina já não acontecem mais com facilidade.  Tudo que pedimos é respondido com um  não.  Escovar os dentes, as refeições,  guardar brinquedos.  Então haja paciência. 

E você que está lendo este post pensa, é a crise dos 2 anos, a chamada adolescência dos bebês.  É pode ser e se procurarmos este termo na internet virá muita coisa, mas que não valem a pena enumerar aqui porque são uma sucessão de ideias aterrorizantes que colocam nossos pequenos no papel de vilõezinhos. 

Então estou aqui para dizer o quanto maravilhoso é esta fase. Sim ele cresceu espantosamente nestes dois anos, desenvolveu capacidades cognitivas, motoras.  Acha graça, faz graça, abraça e beija porque esta com vontade e não só porque a mãe pediu. 

Enfim ele aprendeu inúmeras coisas e a mais importante de todas ele sabe que é um ser com vontades e desejos. Descobriu a si e aos outros. Descobriu que faz coisas maravilhosas. E tudo isso agora precisa ser computado, organizado,  é uma tarefa complicada e nosso papel de mãe e pai e ajudar nesta fase.

Paciência, carinho, aconchego e paciência mais uma vez. Com muito amor passaremos juntos por esta fase. E que venham outras estamos preparados com muita paciência e amor na cartilha. 
 

quarta-feira, 7 de outubro de 2015

Uma mesa para chamar de minha

E a cada dia que passa constato o quanto ele está crescendo.  Esta a cada dia mais independente e querendo mais coisas para fazer, descobrir e brincar.


 As exigências estão aumentando com as novas necessidades, e o seu quarto tem de crescer junto com ele, tem de se adaptar a este novo menino.

Já fizemos algumas mudanças desde o seu nascimento.  O berço foi serrado e ficou na altura de um colchão para facilitar a entrafa e saída.  Depois foi substituído por uma mini cama, obra do dindo Daniel, que cumpre a função de auxiliar na autonomia.

Os brinquedos mudam de tempos em tempos para ter sempre novidade. Os poucos móveis também vão sendo reorganizados conforme a necessidade.

A última reorganização abrimos um espaço para leitura, que mais adiante vai ganhar prateleiras baixas para pôr os livros.  E sentimos falta de uma mesa, já que temos as cadeirinhas.

Na verdade ele nos mostrou a necessidade quando pegou uma caixa grande que estava no meu quarto e usou como mesa.

Vamos lá mais uma tarefa para o dindo Dani.  A mesa ficou pronta e quando acordou hoje Pedro teve a grata surpresa de ver sua mesa.

Abriu im sorriso enorme e  quis sentar, perguntei o que faria na mesinha ao que me respondeu " papá". Mas logo descobriu outras utilidades, puxou para seu quarto e brincou muito. Comeu fruta, desenhou. Enfim a mesa está servindo ao seu propósito mais uma opção de brincadeira e diversão.

 Contente quando descobriu a surpresa.

domingo, 27 de setembro de 2015

Desta vez deu certo: brincaderia com rolo de papel toalha

Bem como já disse aqui algumas brincadeiras não saem com eu previa, mas sempre podemos retomar e ver como evolui. Então aquela brincadeira com rolo de papel toalha e bolinhas que contei aqui http://maternado.blogspot.com.br/2015/09/brincadeiras-com-sucata.html, fizemos de novo.

Desta vez caprichei na apresentação, peguei umas sobras de contact estampado que tinha em casa e encapei os rolos. Usei dois tipos com largura diferentes, rolo de papel toalha e papel alumínio. As bolinhas de papel fiz de dois tamanhos também, cada tamanho conforme o tamanho da boca do rolo.

Montei a brincadeira no mesmo lugar, fixei com fita na parede, e convidei o Pedro para brincar. Pedro pegou as bolinhas jogou pela casa, peguei algumas e coloquei nos rolos. Ele observou e começou a brincar. Quando a bolinha não passou por ser maior que a boca, ele delicado, risos, empurrou com força para ver se passava. Intervi explicando que era grande, quem sabe tentasse na outra. Então ele tentou de novo como sugeri e a bolinha passou,  fez festa batendo palmas. ´

Após as dificuldades iniciais se divertiu com a brincadeira. E desta vez deu certo.

Concentrado passando a bolinha.

Se quiser fazer igual separe uns rolos, pode ser de papel higiênico, toalha, alumínio o que tiver. Faça bolinhas de papel conforme o tamanho dos rolos. Eu encapei as bolinhas com fita adesiva para ficarem mais firmes. Fixe os rolos numa parde livre e deixei a criança brincar. Boa brincadeira.

Os materias prontos

Atividades com o bebê: Brincando com massinha

Há algum tempo adquiri massa de modelar para o Pedro,  decisão tomada após o sucesso da atividade com massinha de farinha , se não leu veja aqui http://maternado.blogspot.com.br/2015/05/atividades-com-o-bebe-massinha-de.html .

No inicio brincamos de massinha, amassa, amassa e amassa. Pedro foi gostando da brincadeira, inclusive pede, movimenta as mãos como se estivesse amassando algo, ainda não temos palavras novas assunto para outro post.

Como ele foi gostando resolvi ir aumentando as possibilidades, pesquisando ideias na internet descobri um site com ótimas dicas de brincadeiras que me ajudou bastante o tempojunto. Inspirada nas ideias de lá comecei a incrementar a brincadeira com massinha.

Uma das brincadeiras que fiz e foi bem legal precisou de massinha, palitos de churrasco e macarrão pene. Esta atividade tem um objetivo bem especifico que é desenvolver a motricidade fina, movimento de pinça. 

A brincadeira é bem simples. Faz um monte com a massinha espeta os palitos de churrasco, tire a ponta com tesoura, coloquei um inteiro e duas metades. o objetivo é colocar o macarrão no palito.

Disse ao Pedro que faria uma surpresa, o que gerou palmas por parte dele, deixei tudo pronto e mostrei a ele. No incio ele não entendeu o que era, ficou olhando os palitos, fez menção de pegar a massinha, me olhou, então percebendo que ele queria uma ajuda, mostrei a ele o macarrão que já estava no palito e coloquei um para ele ver. 

Após a ajuda inicial ele começou a tentar colocar, mas teve dificuldade em encaixar, olhou para o palito, olhou o macarrão. Decidido tirou o palito da base de massinha e encaixou o macarrão. Achou a sua solução para o problema. Depois disso desmontou tudo e brincou de comer o macarrão no palito tipo um churrasquinho, risos.

A brincadeira não durou muito conforme seu objetivo inicial, mas os materiais renderam outra brincadeiras que ele mesmo inventou. Em outra oportunidade volto com a atividade para ver como evolui.

Aqui Pedro e a sua solução para  o problema.

Outras brincadeiras com massinha que fizemos foi massinha com palito de picolé, para que ele fizesse o que quisesse com os palitos. Ele fincou na massinha, apertou, colocou o palito na boca. Esta rendeu bastante e usei várias vezes.

Espero que tenham gostado até a próxima.

sexta-feira, 25 de setembro de 2015

Sobre expectativas, livros e surpresa

Por mais que  eu queira ser tranquila quanto as expectativas, deixando as coisas acontecerem no ritmo e tempo do meu pequeno, algumas coisas sonho e sonhei para quando fosse mãe. Desde sempre gostei de ler,  e não seria diferente que meu maior sonho de maternidade era ler para meu filho antes de dormir.

Passava horas imaginando aquela cena de filme nos dois deitados cabeça com cabeça e eu lendo histórias para ele, que concentrado e feliz acompanhava. Acredito que leitura é um hábito que se adquire cedo, desde sempre leio para o Pedro. Quando ele era bem bebezinho colocava ele nos meu joelhos e lia para ele ou com ele Sonho realizado em parte, faltava o entusiasmo, a interação.

Conforme  ele foi crescendo o momento da leitura antes de dormir não correspondeu as  minhas expectativas. Arrumamos tudo para dormir conforme a rotina, mas ao pegar o livro, virava o caos. Ele se agitava, pulava, pegava o livro, arrancava da minha mão e eu frustada guardava sem conseguir ler uma página. Tentei algumas vezes e sem sucesso, vencida desisti. Lia durante o dia, momento em que funcionava um pouco melhor.

Confesso fiquei muito triste, arrasada mesmo, afinal era uma expectativa que eu tinha, quanto a algo que amo, os livros e que não estava se realizando. Mas como tudo nesta jornada da maternidade, dei tempo ao tempo e dia desses tentei novamente. Para minha surpresa e alegria foi o momento mais lindo da minha vida. Li um livro os dois na cama dele, cabeça com cabeça, uma história inteira antes de dormir. Se fiquei feliz? Me senti a mãe mais super do mundo.

E hoje toda noite é assim, pijama, cama, dedo apontado para os livros, história e sono. Expectativa realizada, momento mágico e mãe e filho felizes, simples assim.

segunda-feira, 14 de setembro de 2015

Brincadeiras com sucata

Rolo de papel higiênico e papel toalha, bolinhas de papel e durex e temos um novo brinquedo. A ideia fixar os rolos na parede e deixar as bolinhas perto para que o Pedro as pegasse e colocasse nos rolos. mas na prática ele pegou as bolinhas, uma caixa de ovos que estava nos seus brinquedos e se enterteu colocando e tirando as bolinhas da caixa. Ponto para ele pela imaginação. outro dia faço de novo para ver como sai.



Se você quiser fazer igual é o seguinte. Coloque os rolos fixados na parede com fita numa altura boa para a acriança. Faça bolinhas de tamanhos variados, mas que passem pela boca dos rolos. Monte a brincadeira e convide a criança a brincar. O objetivo é que ela passe as bolinhas pelos rolos, sendo que algumas não passarão por causa da boca maior ou menor, a crianças tem de buscar soluções. Observe, brinque junto, faça o que achar melhor.

No meu caso não deu muito certo porque ele inventou outra brincadeira, ou melhor foi criativo, mãe satisfeita e feliz.  Qaundo fizer de novo posto fotos da brincadeira.


E eu surtei...

Você sabe como quer educar seu filho, sabe o que quer fazer e evitar. sabe que não será fácil porque criança é repetir todo dia a mesma coisa. então vem o dia a dia e te mostra que, as vezes o mais difícil é os outros, todo mundo palpita, critica, sim todos querem ajudar. 

Comigo aconteceu o seguinte, tenho minhas crenças, minhas vivências e minhas certezas sobre como educar meu filho. é uma tarefa difícil, diária e cansativa, que por vezes  parece que não vai dar certo, que esta tudo errado e bate o desespero.

 As pessoas a sua volta tem suas crenças, verdades e certezas e dai começam os problemas. Elas dizem para você  faça isso, aquilo, você resiste, faz cara de paisagem, mas o cansaço, a incerteza, o medo  domina e dai, booooom, sucumbimos.

 Com medo de estar errando, de não estar cobrando como deveria  virei uma megera gritona cheia de imposições e "ses" e o inferno se instalou, tudo piorou e me vi sozinha.  E,  na solidão da incerteza busquei quem mais interessa neste processo eu mesma e meu marido, meu parceiro na educação de meu filho. Conversamos, voltamos ao prumo e eu vi como estava errada em pensar que estava errando, estava no caminho certo, na minha caminhada e por medo, me perdi.

Parei, juntei os cacos, enchi meu coração de amor e carinho e retomei minha jornada, com paciência, com amor, com jeitinho, mas firme e decidida educando meu filho.

Sempre escrevo aqui que gosto de ler, buscar referências para esta jornada. Escutei algo, numa palestra sobre parentalidade consciente,  que me ajudou bastante e pode servir para você. abaixo minha interpretação do que ouvi.

 Quando nossos filhos são bebês tentamos entendê-los, se o choro é fome, sono, fralda suja e isso dá certo, porque eles precisam de nós para interpretamos seus desejos, mas conforme eles vão crescendo entramos numa neura de querer corrigir. Não faz isso, para de chorar, e entramos em batalhas com eles, sendo que o que eles precisam ainda, e por muito tempo e que o escutemos, entendamos e os ajudemos a se compreender.

Escute seu filho e faça com muito amor.

E vamos lá porque esta só começando.

Abraço,

segunda-feira, 20 de julho de 2015

Dias de chuva

Aqui no sul temos um inverno bem chuvoso.  O que resulta em dias seguidos dentro de casa.  E se não dá pra brincar na rua o jeito é inventar brincadeiras dentro de casa, porque só os brinquedos de sempre acabam enjoando.

Nestas horas a experiência de educadora infantil ajuda muito, mais pesquisas para refrescar a memória. Então surgem brincadeiras e novos brinquedos feitos de sucata ou materiais de casa mesmo com novos usos.

Muito sucesso faz o circuito com colchão e almofadas. Sobe, desce, pula, rola são algumas das muitas possibilidades.

Pedro gostou tanto que ele mesmo puxa o colchão quando quer repetir a dose.  Na primeira vez que brincamos ele gostou de andar sobre o colchão inclinado segurando na minha mão e depois sozinho, um desafio e tanto de equilíbrio.  Rolar foi a preferida da mamãe,  risos.

Rendeu e rende bastante nestes dias de chuva.


Na rua

Com criança pequena toda oportunidade é uma brincadeira e tudo pode ser aprendizagem.             com tanto chuva nas ultimas semanas cada oportunidade de sol a única opção é brincar na rua enquanto pode.

Às vezes o pátio não teve tempo de secar, os brinquedos estão  com água, mas não importa, aproveitar a rua é o nosso objetivo.

Então num desses dias de tempo bom fomos brincar na rua. Corre, pula, brinca na areia ( úmida por sinal) carrinho, bola, vassoura, comidinha. O sol está indo embora, vamos entrar logo e tomar um banho. Mamãe resolve molhar umas plantas, pede ajuda ao Pedro que feliz auxilia segurando o regador para ser enchido e depois ajuda a molhar as plantas, coisa que adora.

Mamãe começa a recolher as coisas, e Pedro avista a maravilha das bagunças, uma poça de lama formada na hora de encher o regador. Como quem não quer nada atira um brinquedo, plof respinga água nele, dá risada. Eu observo, ele me olha, espera e eu concordo. Pronto em cinco segundo temos um menino coberto de lama, todo molhado e feliz.

Primeiro pega um pote enche de água e molha uma planta próxima. depois se agacha e mexe um brinquedo na poça, não satisfeito coloca o dedo, me mostra ele todo sujo com cara de satisfação. Depois a mão toca a poça, e o toque vira batida, o pé entra na brincadeira e o corpo todo está na agitação. 

Que final de tarde gostoso. A roupa tiramos na porta porque não dava para entrar em casa sem deixar um rastro de lama. 

Com sol pracinha

Desde o nascimento do Pedro passeio e com ele e para ele. Então fim de semana com sol é na pracinha. Coloca o kit pracinha no carro, brinquedos de areia, bola, cadeiras de praia, lanches, água, protetor solar e boné,  ufa e lá vamos nós.  Esqueci o chimarrão, risos. Agora sim saindo.

Lá na pracinha, papai e eu nos revezamos para brincar com o pequeno. Como é legal observar sua evolução nos movimentos.  As descobertas, as possibilidades com as novas habilidades adquiridas. Se antes tínhamos que levar pra lá e pra cá,  hoje tem de ter fôlego para acompanhar o nosso explorador. Sobe , desce, balanço com auxílio, areia, bola, outras crianças, brincadeiras ou estranhamentos, faz parte.

Uma tarde onde sai todo mundo sujinho e feliz.




Este vídeo,  bem amador, peço perdão cuidar e filmar é complicado, mostra a evolução do nosso explorador.


Livros de pano

Há algum tempo eu vinha buscando novos brinquedos para o Pedro, com materiais diferentes para sair do plástico oferecido no mercado.

Então pesquisando na Internet encontrei os livros de pano e, me apaixonei.

Olhando as opções da Internet vi muita coisa linda, mas também não muito adequada para bebês.  Atividades complexas, não condizentes com a faixa etária, materiais que podem causar riscos. Enfim, não encontrava algo que fosse adequado ao meu pequeno e atendesse as suas necessidades.

Como tenho minha máquina de costura e alguma habilidade pensei em eu mesma confeccionar.  E lá fui eu, tirei algumas  idéias, fiz os moldes, assisti alguns tutoriais e fiz meu primeiro livro.

O Pedro está a cada dia descobrindo algo novo com o livro. O legal deste livro é que ele é sensorial,  diferentes texturas,  formas, cores que estimulam os sentidos. Ele é interativo, Pedro descobre figuras, retira e põe as frutas, as vezes come o papá, lê-se coloca as cenouras na boca, risos. E a cada vez que brinca novas possibilidades ele descobre, porque ele esta crescendo e aprendendo coisas novas.

Esta sendo uma experiência muito rica para todos nós, porque papai e mamãe brincam junto e também exploram diferentes formas de brincar.


Fico devendo fotos dele com o livro, assim que tiver coloco.
Aqui algumas fotos do livro pronto.




quinta-feira, 28 de maio de 2015

Atividades com o bebê: Massinha de farinha

Já fazia um tempinho tinha pego a receita de massinha de farinha, porque nessa fase de tudo na boca não é recomendável massinha industrializada. Comprei corante alimentício que faltava e esperei o momento.

Três dias de tempo fechado, chuva, sem pátio, Pedro irritado sem querer brincar, mamãe sem ter mais o que inventar, bom para mim são motivos  suficientes, risos. Então fiz a  massinha , receita abaixo, preparei o espaço e convidei o mocinho para brincadeira.

Ele ficou feliz vendo eu preparar, depois quando pegou a massinha foi só alegria. Amassou, passou na mão, jogou no chão, inevitável, se divertiu bastante. e para minha surpresa não colocou na boca.

Deixei ele bem livre para explorar a textura, brincar do jeito dele, brinquei também, confesso que aproveitei, porque massinha é muito relaxante, juntos nos divertimos.

Ao final a mão grossa de massinha, algum estresse para lavar as mãos, um pouco de massinha no piso, mas mais uma atividade que com certeza vamos repetir.


Massinha de farinha
Ingredientes
2 xícaras de farinha
1 colher de sopa de sal
1 colher de sopa de vinagre branco
Água para dar o ponto
Corante alimentício da cor que preferir

Mistura os ingredientes, menos o corante até dar o ponto.
com a massa pronta divide em partes para as cores  escolhidas. adiciona o corante ate chegar no tom. Dica: o corante deixa a massa mais mole por isso deixa a farinha do lado e adiciona mais um pouquinho para dar o ponto de novo.

segunda-feira, 11 de maio de 2015

Função:mãe

Não, esta não será uma postagem falando de como é difícil ser mãe, que ninguém valoriza a função etc. Esta postagem é sobre preconceito com a mulher que quer exercer a função de mãe em tempo integral.

Eu não trabalho fora, dedico meu tempo ao meu filho, minhas razões são; não quis terceirizar a educação dele, quero aproveitar o tempo com ele, quero ver todas as suas primeiras vezes. Tomei esta decisão em conjunto com meu marido e não me arrependo de ser mãe em tempo integral. Entendam eu fui educadora infantil e não acho que ir para escola infantil é ruim, mas no momento quero meu filho comigo, e esta experiência como educadora foi umas das razoes para eu tomar esta decisão, ao ver tantas primeiras vezes que as mães perdiam não queria que fosse assim comigo quando chegasse minha vez de estar do outro lado.

Outra questão se refere a limite, acredito que cada pessoa sabe de seus limites. Eu admiro quem faça, mas eu sabia que não conseguiria ser mãe e trabalhar fora. Porque quando trabalhava fora, às vezes estava tão cansada do trabalho, que por sinal gostava bastante, que eu agradecia a deus por não ter um filho que precisasse de mim porque estava exausta. Eu sei que tem mães que fazem isso, que trabalham fora, cuidam dos filhos e da casa, e como disse admiro elas, mas eu não sou assim. Eu queria ser mãe, com tempo para cuidar, brincar, educar sem outras preocupações.

Mas ser só mãe não é tarefa fácil, porque é pesado também, quem esta na labuta me entende, é estar à disposição, é não ter tempo para ti. Mas o mais difícil é o julgamento alheio. Hoje mulher que fica em casa com os filhos é mal vista. Preguiçosa, não quer trabalhar, tem medo da vida entre outros preconceitos. Sem falar que acham que por estar em casa você não tem formação ou profissão, como se esta escolha fosse motivada por falta de possibilidades de colocação e não escolha pessoal.

A minha tristeza é que quando tento desabafar com alguém sobre as dificuldades do dia a dia escuto "volta a trabalhar", como se esta fosse à solução mágica. Inclusive ouvi isto da psicóloga que visitei por um tempo, quando dei uma pirada.  Quando eu tralhava fora se reclamasse do trabalho ninguém me dizia "para de trabalhar e fica em casa". Eu ouvia tenha paciência vai melhorar emprego não é perfeito. Mas no cargo de mãe sofro muito preconceito, é uma escolha que fiz e não me arrependo, mas com certeza tem suas dificuldades e alegrias.

Por mais certa que estejamos das nossas escolhas os comentários alheios batem na gente, nas nossas neuras, complica a vida.  A mãe que volta para o trabalho volta cheia de dúvidas e que fica em casa não sabe se fez a coisa a certa. O que eu sei é que tenho muitas certezas nas minhas dúvidas, que amo estar com meu filho e que sim às vezes é chato, como tudo na vida. Queria alguém para me escutar sem preconceitos, mas fazer o quê? O que fica para mim e espero que para você que me lê é: fortaleço-me na minha escolha cada vez que vejo o que meu filho esta se tornando e quanto disso estou fazendo parte.

quinta-feira, 30 de abril de 2015

Atividadescom o bebê. Limpando a casa


Eu fico em casa com meu Pedro, a gente brinca, se diverte, fico bastante tempo em função dele, da sua rotina, mas também tenho a rotina da casa. Como ele está comigo sempre a rotina de limpeza teve de ser adaptada para  conseguir realizar as tarefas do dia a dia e inclui-ló. 

Com a maternidade, aprendi que o ritmo tem de ser diferente, tudo tem de ser adaptado, ate a limpeza se antes eu lavava a louça e remoía meus problemas, hoje é um olho na pia outro na sala para ver como está o Pedro. se antes eu fazia a faxina num dia, hoje vou fazendo conforme dá tempo e sempre adaptada .

Explico, eu adapto algumas atividades para que ele participe, como uma brincadeira. Por exemplo, passar o aspirador, entre uma passada e outra dou para ele passar também,  ele pega o cano e sai fazendo bruuuum. 

No calor, eu deixava ele mexer no balde de água, sem produto claro, enquanto eu limpava o chão. Quando tiro pó dou um pano para ele ajudar. Claro, estes momentos são brincadeiras, porque eu converso com ele, faço barulhos engraçados, paro dou colo, agua, comida, brinco com outro brinquedo, enfim demora um monte, mas faço algumas coisas.

Quando não dá para ele "ajudar", tenho sempre brinquedos diferentes, as novidades, ou potes e colheres mesmos, tudo para entreter enquanto recolho a roupa ou lavo a louça,( cozinha e lavandeira ele só entra se eu não estiver cozinhando ou usando produtos).

Estes são meus truques para conciliar rotina da casa com rotina de filho, porquê amiga com filho tudo muda.

quarta-feira, 29 de abril de 2015

Novos brinquedos

Eu sou da opinião que brinquedo não tem sexo, a indústria que inventou brinquedo de menino e menina e nos empurra isto diariamente. Mas se observarmos crianças brincando, elas brincam com o que tem, então vamos estimular menino a brincar de boneca, menina de carrinho.

Pois bem, dia destes o Pedro estava brincando com seus potinhos e pazinhas, muito concentrado mexia, experimentava, fazia um -huuuuum bem comprido, estava fazendo uma comida deliciosa.

Já fazia um tempo que queria comprar umas panelinhas para ele, e está foi a deixa para ir atrás. Comprei um conjuntinho muito fofo de panelas e espátulas. Cheguei em casa todo feliz, coloquei em cima do sofá  e fiquei observando. Ele logo foi fazer seus experimentos culinários, risos. Mexe, bate, coloca tampa, derruba temperos imaginários, experimenta de novo. Uma festa.

Quando cansou e deixou de lado juntei e coloquei numa caixa, porque este serão os brinquedos novidades ( citados no post http://maternado.blogspot.com.br/2015/04/o-espaco-do-bebe-seu-quarto.html ).

É muito importante oferecer diferentes brinquedos aos bebês e as crianças de qualquer idade, elas adoram imitar o que fazem os adultos e se dermos elementos para ajudar a enriquecer a brincadeira melhor.

E você que brinquedos oferece ao seu pequeno?




Nota da mamãe as panelinhas não eram de uma boa qualidade e algumas perderam partes durante a brincadeira, vou ter de ir atrás de outras mais resistentes, risos.



terça-feira, 28 de abril de 2015

Atividades com o bebê: Na areia

Hoje vou falar um pouco de uma atividade simples que faço com o Pedro, que você deve ter feito quando criança, mas que tem um papel muito importante no desenvolvimento dos pequenos, brincar na areia ou terra.

Quando proporcionamos esta atividade para nossos pequenos, diferentes aprendizagens acontecem ao mesmo tempo. A primeira é sensorial, os cinco sentidos, pegar, cheirar, experimentar com as  mãos, pés e boca (sim, o bebê vai colocar na boca)   a textura, o cheiro, a cor.  Depois vem as brincadeiras, pegar com as mãos, com os dedos. passar pelo corpo, pernas, mãos e braços sentindo a textura. E se colocar brinquedos, como potes e pazinhas, retira e põe no pote, manuseia a pá, aprende a acertar o pote, tira da terra. Enfim uma imensidão de movimentos, aprendizagens e diversão numa brincadeira tão simples.

Daí você que está lendo e pensando, terra!?, sujeira, na boca!? germes. Calma. Minha experiência comprova, o bebê coloca na boca, mas se não fizer estardalhaço do fato, faz uma vez e o foco será outro. Suja, mas banho resolve. Pense na lista acima cheia de possibilidades de aprendizagem e na insignificância dos poréns. Vale e muito a pena.

Em relação a idade, para mim quanto antes melhor, claro o bebê tem de estar sentando sozinho para a brincadeira render mais. O pedro estava com uns 9 meses, sentava sozinho com firmeza e conseguia alcançar objetos longe sem auxilio. 

Para você depende de...você, mas vai por mim não demore,

Todo serelepe descobrindo a areia da praia.

Olha a concentração.
Passando a mão de terra na barriga.

Abraço,

quinta-feira, 9 de abril de 2015

Pílulas do maternando


Falando em  brincar, com uns quatro meses Pedro gostava de ficar olhando a cortina da sala balançando com o vento,dava muitas risadas e se concentrava no movimento, era lindo de ver.

quarta-feira, 8 de abril de 2015

As dores de crescer

Hoje, faz uma semana que meu pequeno não mama mais no seio. Quando pensava sobre amamentação, na gravidez ainda, queria amamentar até os dois anos. Muitas pessoas me questionavam, será que não é muito tempo, não é melhor tirar logo, com dois anos vai ser muito difícil.

A amamentação sempre foi tranquila nunca tive preguiça ou problemas para amamentar. Mas, depois de um ano, ficou complicado e cansativo  ter de parar durante para amamentar e acordar toda noite. Então com oito meses tirei o "mama" da noite, Mas meu Pedro mamava para dormir e tinha a mamada das 5 ou 6 da manhã. 

Esta rotina me cansava ainda mas ia levando, então comecei a perceber que meu pequeno estava regredindo um pouco, muito grudado comigo. Percebi que o peito poderia estar ajudando nesta regredida e resolvi tirar o peito de vez. 

Então na ultima quarta não dei a mamada da madrugada, nem  para dormir. E assim esta sendo há uma semana. Como sempre, me surpreendi com meu filho, que aceitou numa boa. Não tivemos crises de choro ou maiores problemas de adaptação a esta nova rotina.

Claro que, ás vezes, para fazer dormir ele reclama, pega nas minhas como fazia para pedir o "mama", mas é estranho ele não fala mais ''mama', nem eu com medo de ajudar a ter recaída, risos.

Quando ele pega na minha mão e chora eu sei que ele quer o peito, me dói o coração, dá vontade de voltar atrás, mas eu fico firme porque passa logo.Quando lembro dele no meu colo mamando e me olhando, confesso que dói, dá uma melancolia, que eu nem penso para não doer.

É difícil, acho que, mais para mim que para ele. É uma decisão que tomei avaliando tudo o que desejo para ele, do quanto quero ele independente, seguro. Tenho certeza que optei pelo melhor, mas esta certeza não me impede de ter uma dorzinha de vez em quando.

De tudo fica que crescer é dolorido para mãe e filho, mas é só o começo. Temos, eu e ele, muitas coisas para crescer e aprender.


terça-feira, 7 de abril de 2015

Atividades com o bebê

 Muita das vezes não são necessários brinquedos caros ou sofisticados para brincarmos com nossos filhos. Um exemplo barato e que rende muitas brincadeiras e risadas são os tecidos, mas especificamente tiras de tecidos penduradas.

Quando o pedro tinha uns quatro meses coloquei tiras de tecido penduradas acima do sofá, um lugar perto da janela com solzinho que eu gostava de deixa-ló.

Primeiro balancei as tiras para ele, coloquei-as próxima ao seu rosto, passei devagar as tiras no seu corpo. Então deixe-as ali para ele observar, vê-las balançando com o vento. Ele se interessou e ficou bastante tempo observando-as, sorrindo, tentando pega-lás.

Esta é uma atividade simples que você pode fazer com seu bebê e que vai ajudar no seu desenvolvimento viso motor que é a capacidade de olhar um objeto e pega-ló. 

segunda-feira, 6 de abril de 2015

Brincando

Mais importante que ter ou dar brinquedos para seu filho, é  brincar com ele e seus brinquedos. o adulto é quem dá significado ao mundo, quem  nomeia  os objetos, as emoções e mostra ao bebê o uso dos objetos. brincar com o bebê estimula seu desenvolvimento, forma vínculos e é uma alegria para o bebê e para quem brinca com ele.

Aqui em casa temos momentos de brincar, de sentar com o pedro. Escolhemos um brinquedo ou deixamos ele trazer o que quer e entramos na brincadeira, sem intervenção pedagógica, sem objetivos o único motivo é aproveitar.

Empilha , brinca de carrinho 'brummmm', dá comida para o leão, conta história, pula no cavalo, tantas possibilidade e tantos benefícios para nossa relação.

Sorrisos da mamãe, do papai e do Pedro com certeza o melhor momento do dia.

domingo, 5 de abril de 2015

O espaço do bebê: seu quarto


O quarto do bebê deve ser pensado para ele de forma a auxiliar no seu desenvolvimento e facilitar a locomoção e brincadeiras. Quando pensado para o bebê o quarto deve ter objetos, brinquedos e quadros ao alcance dos olhos e mãos do pequeno e não dos adultos. O quarto não é apenas onde o bebê dorme e troca fraldas, é onde ele brinca, descobre e aprende. Portanto, deve ser um espaço em constante desenvolvimento, em mudança.

Este espaço deve crescer junto com o bebê. O quarto do Pedro já mudou algumas vezes neste um ano de uso. Logo que ele veio para casa seu quarto estava arrumada para receber um recém-nascido, berço, cômoda, móbiles no berço e prateleiras para decorar e deixar alguns itens a mão dos adultos. Com o passar do tempo os móveis foram trocados de lugar para abrir espaço para brincadeiras, o quarto ganhou uma estante com prateleiras baixas e brinquedos ao alcance dele.
O berço foi serrado e está na altura do chão dando mais liberdade para ele. Tem um colchonete e almofadas para pular, ficar de pé ou deitar, o tapete para as brincadeiras, enfim esta preparado para ele usa-ló sem auxílio dos adultos. Logo este espaço irá mudar, porque o Pedro está mudando e suas necessidades também.

Os brinquedos não são colocados todos de uma vez, coloco alguns e vou trocando para sempre ter ‘novidades’e, de vez em quando, temos elementos novos para brincadeiras específicas como garrafas, potes, bolas de diferentes tamanhos, peças de montar.  
      
Pensar a decoração é uma opção de cada, um mais é muito importante pensar as estratégias para que o espaço seja adequado para o bebê usa-ló com liberdade e autonomia.  Para isso adote as seguintes estratégias:

1.       Coloque os brinquedos em móveis baixos ao alcance da criança, não coloque em caixas, exponha os brinquedos isso ajudará na organização mais tarde.

2.       Coloque poucos brinquedos e troque-os de tempo em tempos para sempre ter novidade.

3.       Coloque quadros e fotos na parede na altura dos olhos da criança.

4.       Tenha um tapete e almofadas para um cantinho aconchegante.

5.       Sempre coloque livros ao alcance do bebê, lembrando que como colocam tudo na boca pense no material mais adequado, tecido ou os livros de banho.

O Pedro sempre percebe as mudanças e faz festa. A última troca que fiz foi do tapete, tirei o grande para limpar e coloquei dois pequenos de carro e bola. Quando ele entrou no quarto foi direito para os tapetes sentou neles e ficava me mostrando todo feliz. Eu  já tenho muitas mudanças na cabeça que conforme for colocando em prática conto para vocês.


O berço baixinho
A primeira organização do espaço

sábado, 4 de abril de 2015

Brincando com tinta

Há algum tempo queria fazer uma atividade com tinta com o Pedro. Mas sempre ia deixando, mesmo sabendo o quanto seria divertida para os dois, sem falar nas possibilidades de desenvolvimento que a atividade proporcionaria.

Então fui pesquisar na Internet tintas para bebês, adaptei com o que tinha em casa e fiz duas cores com amido de milho e suco e uma de gelatina, que errei a receita, mas valeu pela textura.

Tintas  prontas organizamos o espaço, papai e eu. Fizemos na rua colocamos um saco plástico para encapar a mesa, que é da altura do Pedro. Dispomos as tintas e papel e convidamos o Pedro para a diversão.

 Claro que o primeiro movimento foi colocar o dedo na tinta e depois na boca, por isso a importância da tinta comestível,  bebês conhecem tudo primeiro pela boca.

Depois de provar ele colocou a mão toda no pote sentindo as diferentes texturas, a tinta de gelatina que deu errado ficou porque a textura era diferente e como atividade sensorial foi ótima.

Ele colocava a mão inteira nos potes, mas na folha ia só com um dedo.  Papai o incentivaincentivava a desenhar na folha o que ele imitava. Ele ria bastante. Ficou muito concentrado.  Nesta primeira atividade deixe livre srm muitas intervenções, deixei que explorasse os materiais, sentisse a textura.

Nesta atividade é importante não se preocupar com a bagunça ou sujeira, deixar o bebê livre para explorar e não se preocupar com o desenho, com o resultado o mais importante é a atividade.

E no mais é aproveitar com seu pequeno, saímos todos direto para o banho e com um sorriso no rosto.




sexta-feira, 27 de março de 2015

sábado, 21 de março de 2015

Domingo a noite

Como agora estou convivendo com muitos bebês, meu sobrinho e filhos de amigas, conversando com estas mamães ,vou relembrando algumas coisas do meu pequeno. E destas conversas, me veio as dificuldades do domingo à noite. Explico, houve um tempo, entre os dois e três meses mais ou menos, que o domingo a noite era um suplício. Nosso pequeno chorava muito, demorava a dormir e nada o consolava.

Era bem difícil, mas eu tinha uma explicação para tudo baseada na experiência e em algo que li no livro "Criando bebês". Do qual admito tinha muito preconceito, mas  que recomendo a leitura principalmente do capítulo "Cólica e o bebê que chora", esclarecedor e  'calmatizador ' para mamães e papais.

Segundo o livro bebês estão se acostumando com o mundo,  os sons, as imagens, o ambiente que o cerca, às vezes são muito estímulos que podem deixar o bebê hiper estimulado o que leva a a um desconforto seguido de  choro.

É importante mantermos o bebê num ambiente tranquilo no início, evitando muitos estímulos, tudo deve ser aos poucos, mas sabemos também que todos querem conhecer nosso pequeno e as visitas são mais frequentes nos fins de semanas

Comigo não foi diferente, nossa semana era bem tranquila só eu e ele, o papai à noite, dindos e avôs as vezes, no resto uma calmaria só. Mas no fim de semana, quanta agitação. Muitas visitas, colos, conversas, um agito . Sem falar que no segundo mês só em casa os pais anseiam por um passeio, principalmente para mostrar seu pequeno e receber elogios,-Que bebê lindo!. Mas isto tem um resultado o domingo à noite.

Muito choro, desconforto, você faz tudo como nos outros dias, mas nada acalma o pequeno que chora muito, às vezes até dormir. Ouvia muito," -Isto é cólica", mas acredito que sim e não. Sim e não porque tenho uma explicação diferente para cólica.

Conforme o livro já citado a cólica é uma demonstração de desconforto do bebê ocasionado por excesso de estímulos e seu remédio é calmaria. Faz parte de um ciclo vicioso, onde nós pais ficamos tão enlouquecidos  que esquecemos a causa e nos concentramos apenas no efeito, no caso o choro.

Portanto no domingo após enlouquecer, sem ter resultados mesmo depois de  um banho, um mamada no seu quartinho silencioso e escurinho,  eis que meu pequeno adormecia, calmo e sereno como se nada tivesse acontecido.

Não este texto não e para que você corra com as visitas, apenas é para lhe dizer que o domingo a noite é difícil, tem um porquê e com calma, paciência e muito amor vai passar.

quinta-feira, 5 de março de 2015

Olha quem está caminhando

Quando o bebê começa a caminhar, nós mamães e papais ficamos apreensivos com os tombos, perigos e afins que o momento propicia. As pessoas do convívio também e todos iniciam o cerco ao caminhante. Esta proteção por vezes exagerada gera um ambiente de insegurança que contamina o bebê, que confiante com a nova fase pode ficar inseguro e ate regredir.

Importante nesta fase e passar segurança, e claro tornar seguro, na medida do possível os ambientes do bebê e ficar ciente que os tombos são parte do processo de aprendizagem.

Quando nosso pequeno começou a caminhar o deixamos bem livre. Adaptamos a casa com itens de segurança, mas os desníveis, os móveis estão na casa e são obstáculos parte importante do processo.
Procuro ficar atenta e calma quando ele tenta algo novo, primeiro observo, dou palavras de incentivo se ele reclama da dificuldade, só intervenho quando vejo que tem perigo, fora isso deixo livre para tentar.

A testa está roxa, o joelho ralado, mas em dois meses caminhando ele sobe e desce sozinho pequenos desníveis, desvia de obstáculos, troca de direção, passa em cima de objetos pequenos.

Enfim ganhou muita autonomia, vai e volta onde quer sozinho e está se achando.

Um milhão de nãos

Testando 1 2 3, testando.  Entramos num período complicado com nosso pequeno.  O momento de um milhão de nãos.  A todo momento nosso pequeno nos testando para saber se pode, se não é não ou vamos mudar de ideia. 

Falamos tantos nãos que cansa. E dá uma vontade louca de dizer sim e acabar logo com isso, mas respira fundo e... Não, não pode.

É bem difícil,  cansativo e por vezes desesperador. Dá vontade de desistir. Dá vontade de fugir. Mas vamos lá educar é isso, dá trabalho mesmo.  É falar a mesma coisa milhares de vezes no mesmo dia e ter a certeza que amanhã tem mais.

quarta-feira, 4 de março de 2015

No quarto sozinho

De todas as coisas que já passamos neste um ano, deixar nosso pequeno no seu quarto dormindo sozinho foi a mais difícil.

Nós tínhamos tantos receios, mas junto a eles a certeza de que seria um passo importante para sua autonomia, indo de encontro à escolha de transformar o berço em minicama.

Mas se soubesse que seria tão bom. Na ultimas semanas que antecederam este grande passo, as noites estavam bem tumultuadas. O Pedro acordava e demorava horas para voltar a dormir, o caos.

Na primeira noite que o deixamos no seu quarto ele dormiu direto ate às cinco e meia da manhã, acordou e veio para nosso quarto. Eu o peguei no colo e fiz menção de coloca-ló na cama com a gente ele apontou para seu quarto. Levei-o lá, deitei ao seu lado e ele dormiu rapidinho.

E tem sido assim até hoje. Tivemos algumas acordadas no meio da noite, mas é sol leva-lo ate o quarto deitar com ele e ele volta a dormir, às vezes é rápido outras demora.


Após um ano consigo dormir horas a fio. É claro que vamos verificar algumas vezes durante a noite, confesso que o marido mais que eu. Temos umas noites mais difíceis, com muitas acordadas. Mas no geral estamos todos dormindo bem, o que é ótimo.

Como todo passo este foi difícil, mas passou e ficou a certeza de que para as mudanças se estivermos seguros fica mais tranquilo para todo mundo e todo mundo aprende. 

Abraço
Ele todo serelepe conhecendo sua cama nova.
Fazendo pose.

Parabéns papai e mamãe

É vergonhoso ter de compartilhar isso com você que me lê. Saiba que não me orgulho do que fiz, mas entenda estas coisas fazem parte do processo de ser pai e mãe.

Já contei aqui sobre a nova rotina do sono, com a mudança do berço para minicama. Mas o que não contei foi que o Pedro estava dormindo no seu quarto, na sua cama, mas nós, papai e mamãe, não. Nós que mudamos para seu quarto.

Toda noite trazíamos nosso colchão para o quarto dele. Eu sei é vergonhoso, me recriminem se quiser. Mas há três semanas criamos coragem e... dormimos no nosso quarto. Parabéns papai e mamãe, entenderam o titulo deste post? Não foi o Pedro que ficou sozinho, fomos nós que conseguimos ir para nosso quarto.


Parabéns, não vale só para as conquistas de nossos pequenos, mas para as nossas conquistas. Afinal estamos aprendendo a nossa nova função, e toda aprendizagem leva tempo, são erros, acertos e conquistas que têm de ser comemoradas. Comemore sempre.

segunda-feira, 9 de fevereiro de 2015

As palavras

Chega um momento em que eles se cansam de apontar e você dar a coisa errada. Cresce a necessidade de se comunicar com você para conseguir o que desejam, então eles iniciam a fala. Cada bebê terá suas primeiras palavras, mas em geral mamãe e papai são o início de tudo. No meu caso foi um pouco diferente, mama, para mamãe e mamar e papá para comida e papai. Pedro adaptou sua comunicação as suas necessidades, e com duas palavras formava frases, por assim dizer,  para pedir o que queria.

- Mama mamá.
-Papa papá.

E magicamente ele ganhava seu mamazinho ou comidinha, ou frutinha. Que mundo extraordinário. Depois o papá, transformou-se em pá pá e descobrirmos que era sapatos em geral, esta palavra ficou um pouco ambígua e corremos o risco de acusação por palmadas, mas juro aqui em casa não tem papá na bunda, risos.

Depois “aga”,  água, palavra preferida, está com sede, aga, hora do banho, aga, está chovendo, aga, viu o mar, aga, poça de água, aga. É, está palavra  serve também para várias conversas.

A mais’ fofis’ é o “acabo” acompanhada das mãozinhas características, arranca suspiros de vovós, vovôs e dindas. Acabou pode ser para acabou a comida, o papai saiu, o brinquedo caiu. Outra palavra que rende.


Coisa mágica este início da comunicação falada, tantas possibilidades que se abrem, para nós e pra os bebês. Mas com certeza a palavra que mais gosto é “mama “ quase sempre seguida de um abraço. Me derreto.

Coisas que você vai ouvir

Da série coisas que você vai ouvir, para mim,  com certeza amamentação foi o tema que mais rendeu observações. Como amamentei meu pequeno apenas com o leite do peito ate os seis meses, escutei muita coisa.

Você esta dando leite demais,  leite de menos, este choro é fome, teu leite é fraco. Teu leite é pouco, dá um chazinho para dor, e por aí vai.

Bom o que vivenciei neste um ano de amamentação, leite nunca é demais. Dos livros que li, o bebê esta com seu estômago pronto para mamar meia hora depois de mamar. Então dê o peito. O  leite do peito é tudo água, alimento, afeto, aconchego.

Não existe leite fraco, seu leite tem tudo o que seu filho precisa. Cada mulher é diferente, portanto o leite, a quantidade também, não se compare com sua amiga, prima, etc.

Se você decidir dar apenas leite do peito, sem água ou chá, tudo bem o bebê precisa apenas de seu leite. O chazinho tão valorizado pode ser o causador da dor de barriga, afinal o estômago do bebê está preparado apenas para digerir o leite. Mas se você quiser dar água ou chá vá em frente, você defini como quer alimentá-lo, sem neuras.

Quantas vezes você vai amamentá-lo, depende do que dirá o pediatra, mas principalmente, conforme você vai conhecendo seu pequeno vai identificar se o choro é  de fome.


Confie em você, você conhece seu bebê melhor que ninguém, reconhece seus sinais, seu choro e vai saber a melhor forma de cuidá-lo.

Pílulas do maternando

Cena: Papai, mamãe e Pedro jantando. Papai está dando suco para o Pedro, que quando quer pede “água”, papai resolve ensiná-lo uma palavra nova. Olha para ele, mostra a caneca e diz- “Su-co”, repete algumas vezes, Pedro olha atento a boca do papai, mexe sua boca também como que querendo falar. Papai diz mais uma vez, su-co, Pedro observa e ...Água, é o que ele diz. Caímos na risada, não foi desta vez.

quinta-feira, 5 de fevereiro de 2015

Coisas que você vai ouvir...

Quando você engravida escuta muito a frase, agora tudo vai mudar. as vezes você sorri, um sorriso amarelo e   balança a cabeça. Outras se atreve a pergunta como, e daí, dependendo da experiência da criatura você ouve cada coisa, que arrepia.

Hoje vejo realmente muda, muda tudo, mas muda para melhor.Veja como:

Não somos mais um casal, somos uma família.
De manhã recebo o sorriso mais lindo do mundo.
Acordo cedo sim, para aproveitar mais o dia com meu pequeno.
Reaprendi a brincar e sorrir com as pequenas coisas.
Minha vida tem um novo objetivo, fazer dele uma pessoa melhor para o mundo.
Cada descoberta dele é uma experiência nova para mim também.

E muitas outras coisas que você, que vai ter seu bebê vai aprender e quem já tem o seu já vivencia.

Que bom que mudou tudo.




Ser tia...

Hoje compartilho  um sentimento diferente, a alegria de ser tia. Acho que ser tia  é ser mãe de novo, Acompanhei de perto esta gravidez, alimentei esta mamãe com muita verdura, briguei muito para se aquietar, só esperando a hora de pegar no colo meu pequeno Gabriel.

Mas na natureza a gente não manda, e nosso pequeno Gabriel veio antes. Foi um susto na madrugada, bolsa que estoura, contração, e a gente só pensava é cedo ainda, mas para o bebê já era sua hora.

Corre para o hospital, espera, agonia. acreditava que tudo daria certo, mas a espera e a certeza da UTI me matavam, mas eu fiquei firme. Consegui ver minha gravidinha, esperava vê-la apavorada, possibilidade de parto natural, sendo que seu desejo sempre foi uma cesárea. Mas não , quanta  força, o parto natural não a assustava só queria que seu bebê nascesse.

Fiquei pouco com ela mais dei a força que podia. na saída só disse-  a contração é tua amiga aceita. Foi muito rápido, meio dia nos chamaram, nasceu o Gabriel. Chorei , me acalmei e liguei para quem precisava.

Então veio minha irmã, serena,- "O bebê está bem,  vi ele um pouquinho, foi para UTI". Meu coração acalmou por um lado, ela estava bem , mas o outro cantinho estava doido cade nosso bebê.

Mas agora, passado o susto aguardo o momento de pega-lo no colo. meu coração doí ainda, mas sei que ele veio antes precisa de mais um tempo, mesmo fora da barriga.

Neste momento só penso, orgulho danado da minha irmã e do meu pequeno guerreiro.

Gabriel e Lisiane amo vocês.

domingo, 1 de fevereiro de 2015

Quando nasce um filho...

Eu sempre acreditei que não temos, nós mulheres a maternidade como item de fábrica.Acredito que ser mãe não nos é inerente, esta nova identidade se instala em nós quando nos descobrimos grávidas e vai germinando durante a gestação, chegando ao ápice no momento em que pegamos nosso bebê nos braços a primeira vez.

Neste momento nos tornamos pais e mães, o clichê, quando nasce um filho ou filha nasce um pai e uma mãe, é verdadeiro.

Eu vivi isso e agora com tantas pessoas ao meu redor recebendo seus pequenos, tornando-se pais e mães, vejo o quão verdadeiro é e quão transformador.

Essa nova identidade que recebemos quando nasce nosso bebê, que vai se consolidando ao passar dos meses. Sim ficamos diferentes, uns bobos, outros sérios, outros mais calmos, adquirimos novas características com esta nova identidade. Tornando-nos outros, não mais seremos os mesmos, somos mães e pais.

Bem vindos amigos Graci e Sandro a esta nova identidade como pais do Vicente.

terça-feira, 27 de janeiro de 2015

Mudanças na rotina

Como já falei aqui acredito muito na rotina, como forma de organização e previsibilidade, mas também acredito que deva ser flexível e mudar junto com o bebê, que cresce e vai tendo outras necessidades.
Portanto, nossa rotina mais uma vez esta se modificando, nosso pequeno esta pedindo mais autonomia, que vamos introduzindo aos poucos, e não esta sendo diferente na hora do sono.
Há algum tempo estávamos pensando na possibilidade de transformamos o berço em mini cama dando mais autonomia para deitar e levantar. Sabíamos que seria, (esta sendo) um desafio. Porque com a mudança do berço mudamos a rotina de dormir.

Com esta nova fase a paciência esta sendo necessária em dobro. Colocamos ele na cama e ficamos com ele até dormir. Tao fácil, não querido leitor, deitamos ele um milhão de vezes, ele quer brincar, briga, reclama, e a gente lá, fazendo rodizio para a paciência não acabar. E quando estamos com pensamentos de amarrar o pequeno na cama com o lençol, ele se entrega. Que felicidade, tão lindo dormindo, o que consegue a façanha, mamãe ou papai, sai do quarto sorrindo  vencemos mais uma, mas amanha tem mais. Ufa dá-lhe paciência.

Não é fácil mesmo

Relendo meus posts percebi que você que os lê deve pensar “- Eu aqui de cabelo em pé e ela tão tranquila colocando textos no blog”. Desculpe desapontar, mas não é fácil mesmo.

Tem dias muito difíceis, tem dias que a vontade  é correr ou chorar, eu penso que não vou conseguir. Quando escrevo meus posts uso a escrita como forma de resolver meus conflitos. Se coloco coisas positivo é porque acredito e vivencio que tudo vai mudar, vai melhorar. Cada fase do bebê é um desafio e um aprendizado. Se eu, e você também, não tirar o melhor disso a maternidade e a paternidade vira um suplicio, e o ditado ser mãe  é padecer no paraíso,  vira mantra.

Desculpe mas não quero isso para mim, por mais difícil que seja, escolhi ser mãe, e tento sempre fazer o melhor e pensar o melhor. Acredite cada dia é um desafio, mas de cada dia tiro o melhor que é o que aprendo com as dificuldades.

Não é fácil porque tudo que é novo dá trabalho, aprender a ser pai e mãe é  tarefa árdua, educar uma criança e um desafio diário. As vezes acho que não vou conseguir, que sou uma péssima mãe, que não faço o melhor para o meu filho, é muita culpa, medo. Mas junto com estes há os momentos de prazer, de brincar, sorrir, ver o olho brilhando quando aprende algo novo e o orgulho que dá ao ver que você ensinou.


Espero que ninguém se desespere com este post porque o objetivo dele é  dizer  para você leitora e leitor você não esta só. 

Abraço e coragem...

Coisas que você vai ouvir

Quando estamos grávidos e depois com nossos pequenos ouvimos muitos 'conselhos' e palpites. Vivenciando a maternidade vou relembrando estas observações e vendo que muito do que se diz é puro terrorismo. Portanto, vou iniciar uma nova postagem que terá o titulo acima onde falarei da minha experiência e das verdades proferidas sobre ser mãe. Será que é assim?

Quando meu pequeno se ensaiava para caminhar, coisa que iniciou no final do ano, eu ouvi muito "- Vai ver o trabalho vai dobrar".

Me apaixono com o povo que é tão positivo, para eles respondo foi a melhor coisa do mundo. Quando começa a caminhar o bebê ganha uma autonomia e dá um salto na aprendizagem. Um novo mundo de possibilidades se abre e ele não precisa mais de você para carrega-ló ele vai, simples assim. Quando começa a engatinhar o bebê já explora o ambiente se movendo com liberdade, mas ao caminhar que maravilha.


Meu pequeno agora voa, a vida esta com outro gosto, ele se move pela casa, enxergando tudo por outro ângulo, ou seja, tudo é novo de novo. Não me solicita mais tanto, pega seu brinquedo, vai de um ambiente para outro. Quando saio com ele já não sofro com o peso no colo, pego ele pela mão e deixo caminhar um pouco. 

Conclusão quando começa a caminhar o trabalho diminui porque a autonomia aumenta. 

sábado, 17 de janeiro de 2015

Existe vida depois da maternidade


 Depois que seu filho nasce parece que seus dias são só para ele, você amamenta, coloca para dormir,  troca, dá banho, e o dia inteiro é dele, não mais seu.

As pessoas vem te visitar e você mal troca palavra porque tem de amamentar, trocar, dar atenção. Os primeiros meses são difíceis porque você pensa- “Existe vida após a  maternidade? Vou voltar a ter tempo para mim, para interagir com as pessoas?”

Estas questões permeavam a minha vida de mãe nos primeiros meses, eu acreditava piamente que não, não existia vida após a maternidade. Que meus dias seriam todos dele e em função dele.

Mas o tempo passa as coisas se ajeitam e se modificam, mas nem sempre nos damos conta que a vida se reinicia, como um computador você começa um novo programa, mas consegue incluir você nele e não só o bebê.

Eu me dei conta disso num encontro de amigos no final do ano, com uma amiga com a bebê de dois meses. Minha amiga ficou boa parte do tempo em função da bebê, amamenta, faz dormir, dá atenção, aquilo que eu já conhecia.

 Eu estava conversando com as pessoas, rindo, interagindo, e meu pequeno brincando. Eu estava de volta, e só percebi porque outra pessoa estava na situação que um dia eu estive.

Meu pequeno está crescendo se tornando mais independente, e eu vou reprogramando esta nova vida, incluindo a maternidade nos diferentes papéis que eu  exercia. E foi tão libertador. Á minha amiga que está com a bebê pequena, coragem logo vai melhorar, como melhorou para mim. A todas que se perguntam será que um dia vou tomar banho tranquila, conversar com  outro adulto, calma vai passar.


Garanto que não será como antes, nada  mais será, porque você é mãe, mas é uma mudança positiva. Com ela você cresce e com a vantagem de ter um sorriso de recompensa que torna a vida depois da maternidade sem igual. 

Férias



Tirar férias com seu filho pela primeira vez é uma incógnita, você não sabe como vai ser. Será que vai dormir bem, se alimentar, vai estranha?. E eu vou aproveitar ou só vou seguir a rotina de casa?

Foi assim que saí para minhas férias na praia, a primeira com meu pequeno. Confesso a rotina foi um pouco difícil de seguir, os horários de alimentação, principalmente a noite, afinal de vez em quando íamos dar uma voltinha, comer fora. O sono foi outra questão, ficava agitado com tanta novidade, não dormia a noite toda, voltou a mamar igual um cabritinho. Mas coisas que eu sabia se ajeitariam em casa.

Ate aí nada demais, mas o melhor de tudo foi à grata surpresa de ver que estava tudo diferente, mas melhor. Explico, eu adorava ir para praia para ficar lendo e descansando, não era muito fã de ir para o mar e achava o combo sol, areia e sal do mar algo desnecessário.

Mas era a primeira ida à praia do meu pequeno, tanta novidade, tanto a descobrir, uma experiência nova dele e minha. Porque eu vivenciei a praia de outra maneira, fui para o mar leva-lo e adorei. Brinquei na areia, fiquei toda suja e adorei. Ele vinha com seus braços cheios de areia me abraçar e era a coisa mais maravilhosa do mundo.

Com certeza foi a melhor temporada que já tive, foi tudo novo, diferente e foi tudo muito bom. Aproveitei como nunca e o meu medo de que não poderia fazer as coisas de sempre se foi, porque no lugar dele coloquei as experiências vividas ao lado do meu pequeno.

Quanto à rotina, essa vai se ajeitando enquanto escrevo este post ele está dormindo e diferentemente do que aconteceu nas férias dormiu sem estar no peito, vitória.

O que aprendi com isso é que tudo muda com filho, você vai ouvir muito isso, mas com certeza muda para melhor.


Abraço grande,